A gravidade da sua verdade interior é a única que importa.
Astronauta, posso te perguntar algo incômodo? Tenho a sensação de que, às vezes, você se sente orbitando sem um centro, não é? Aquele peso invisível quando o time não decola, mesmo com todos os planos e recursos. É como se faltasse algo… um motor interno, talvez. 🧭
Muitos de nós fomos ensinados a liderar olhando para fora: para os KPIs, para as métricas, para o manual, para o que “devemos ser”. Mas o que acontece quando o mapa estelar que você segue não é o seu? Quando o farol que você tenta acender é apenas um reflexo emprestado? É exaustivo, Astronauta. E, sejamos sinceros, não ressoa. As equipes sentem. O engajamento vira um mero discurso.
A verdade é que a força mais potente do seu universo não está lá fora. Ela reside na sua essência, nos seus talentos naturais. Aquilo que você faz sem esforço, com uma paixão que nem sempre consegue explicar. Pense bem: quando você foi mais impactante, mais você, mais eficaz? Provavelmente foi num momento onde você estava operando no seu fluxo, no seu “modo de ser” mais autêntico. Essa é a sua assinatura, seu código genético de liderança.
Jung dizia que "quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta". Não é uma questão de introspecção solta, mas de acender a própria luz. O que em você está pedindo espaço para ser ouvido? Onde estão os pontos cegos da sua liderança porque você ainda tenta encaixar um quadrado num círculo que não te pertence? Sua energia se esvai, sua equipe percebe, e a nave não atinge a velocidade de escape. Essa desconexão é a gravidade que puxa tudo para baixo.
Quando você lidera a partir dessa verdade, você para de “gerenciar” e começa a “magnetizar”. Sua autenticidade se torna o centro de gravidade. As pessoas não seguem um cargo; seguem uma convicção. A sua convicção, que vem de um lugar de clareza e de força inegociável. É a sua luz interior, e não um holofote externo, que ilumina o caminho. E, acredite, esse brilho é contagiante. Ele não só te liberta, como inspira cada estrela da sua equipe a encontrar a sua própria órbita, o seu próprio lugar de contribuição genuína. Você para de tentar moldá-los e começa a enxergar a constelação única que eles formam juntos. O engajamento, então, deixa de ser uma meta e se torna uma consequência natural do seu ser.
E se na sua próxima conversa, em vez de focar apenas no "o quê", você perguntasse "como" o talento natural daquela pessoa pode brilhar mais nessa tarefa? Ou melhor: e se você mesmo permitisse que seu próprio talento guiasse a forma como você aborda o próximo desafio? Essa pequena virada de chave não é apenas autoconhecimento; é uma decisão prática que transforma o silêncio em estratégia.
Qual voz interna, qual talento adormecido, está te esperando para mudar a rota da sua nave? Minha porta está aberta se quiser acender essa luz juntos. ✨
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